As tecnologias de armazenamento mudaram muito ao decorrer dos anos. Enquanto muitos usuários ainda lembram com saudosismo dos disquetes, outros já passaram pela era dos CDs, DVDs, pendrives, HDs externos e hoje, utilizam o armazenamento em nuvem como solução principal. Como toda e qualquer tecnologia, o armazenamento em nuvem possui seus prós e contras e é preciso colocá-los em uma balança para tomar a melhor decisão.
Afinal, o que é a Nuvem?
Na prática, salvar um arquivo na nuvem é quase a mesma coisa de salvá-lo em um computador pessoal, com a diferença de que este arquivo estará sendo salvo no HD de um servidor que pode estar a milhares de quilômetros de distância. A principal vantagem do armazenamento em nuvem é a possibilidade de acessar o conteúdo desejado em qualquer lugar do mundo, dependendo apenas de uma conexão com a internet.
Armazenamento X Backup
Até mesmo os usuários mais leigos, ainda que não estejam familiarizados com os conceitos da nuvem, certamente já conhecem seus princípios básicos. Existem atualmente dezenas de serviços de armazenamento em nuvem disponíveis, dos quais os mais famosos são o Dropbox, o Google Drive, iCloud, entre muitos outros. E embora a nuvem seja muito utilizada por usuários domésticos e até por empresas, é preciso esclarecer uma diferença simples entre armazenamento e backup.
Armazenamento: como o próprio nome já indica, o armazenamento em nuvem é um serviço utilizado para guardar os arquivos e protegê-los de problemas relacionados ao hardware, como formatações indesejadas e panes elétricas. Apesar de armazená-los, esse tipo de serviço não cria cópias do conteúdo salvo, permitindo que os arquivos ainda estejam sujeitos à exclusão por diversos fatores.
Backup: já o backup em nuvem, por definição, cria cópias de segurança de cada arquivo salvo para evitar maiores transtornos em casos de problemas com o HD ou exclusão do conteúdo. O backup em nuvem é muito utilizado por empresas devido aos seus fatores de segurança: a possibilidade de manter dados financeiros, planos de negócios e dados de clientes ainda mais seguros será sempre uma excelente estratégia para fortalecer a credibilidade de uma empresa.
O principal benefício da computação em nuvem é a disponibilidade de memória livre. Com a crescente dependência em relação aos processos digitais, é cada vez maior a demanda por espaços de armazenamento e a computação em nuvem, por transferir arquivos para um servidor externo, alivia a memória dos dispositivos internos.
Outra vantagem é o acesso remoto. A possibilidade de acessar qualquer conteúdo na nuvem em qualquer lugar encurtou distâncias e diminuiu drasticamente o tempo necessário para o compartilhamento de informações, otimizando inclusive o uso de dispositivos móveis. Mais um ponto positivo: acesso offline. Embora grande parte dos servidores na nuvem trabalhe exclusivamente conectada à internet, alguns serviços possibilitam o acesso a alguns recursos mesmo sem conexão.
A conexão com a internet é também um dos fatores que podem trazer desvantagens. O upload e download de arquivos e a criação de cópias de segurança para os backups exigem uma boa taxa de transferência de dados para que esses processos sejam realizados em tempo hábil. Uma conexão de internet ruim pode dificultar bastante os planos.
Outra desvantagem é a vulnerabilidade no meio digital. Embora os recursos de segurança digital estejam cada vez mais desenvolvidos, ainda é grande o número de ataques cibernéticos. O backup em nuvem, apesar da criptografia de todo o conteúdo, precisa também receber um investimento em segurança.
Procure profissionais qualificados
“Para implantação da computação em nuvem em escalas maiores do que o uso doméstico, é fundamental consultar profissionais e empresas que saibam o que estão fazendo. O armazenamento e o backup em nuvem trazem muito mais benefícios quando realizados de forma controlada e recebendo monitoramento na segurança da informação”, explica Dario Caraponale, sócio da Strong Security Brasil, empresa pioneira especializada em soluções digitais, principalmente no segmento de segurança dos sistemas de informação.